
E assim com toda infantilidade que só possuímos quando somos crianças, foi que eles sorriram e instanteneamente paralizaram diante de mim. Permaneceram ali olhando meu rosto, minhas mãos, meu cabelo, minha roupa e supresos com a câmera que eu tinha em mãos. Então, expliquei que assim que eu os vi, eu tive uma idéia para tal fotografia e que sabia que eles iam concordar, pois pareciam meninos felizes e livres; e que com apenas um salto iniciariam uma série de fotografias, as mais belas que eu tiraria durante um tempo. Eles continuaram a me olhar, hora com olhos fantasiosos, hora com uma espécie de curiosidade física, querendo aproximar do objeto que eu tinha em mãos, fazendo assim que eu deixasse de explicar o método e apenas fizesse o que fui fazer. Assim que um deles se aproximou, eu recuei, dei alguns passos para trás, projetei a câmera para frente, olhei a ocular, enquadrei os garotos no plano que julguei ser perfeito e gritei empolgado, com um sorriso nos lábios: puuuuulem!
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